A história dos pratos confundem-se com a história da humanidade. Na antiguidade eram de cerâmica, madeira, metal ou pasta de vidro e os primeiros foram feitos em estanho, prata ou ouro e destinados apenas a nobres e reis. O povo comia em caçarolas.
O termo “prato” com a sua funcionalidade de vasilha individual, surgiu no século XVI. Antes disso, eram usadas as tábuas ou travessas, usadas na era medieval para cortar alimentos, colocar o pão e acima deles o caldo de alimentos. O prato individual, conhecido por mazarine, foi introduzido pelo Cardeal Mazarine em 1653 na França segundo relatos históricos.
Os pratos decorativos remontam à porcelana chinesa, surgida no século I, que começaram a chegar à Europa no século XIV. Mas foi somente após o estabelecimento das rotas do Oriente por Portugal é que a China passou a produzir estas peças especialmente para o Ocidente. Pratos azuis e brancos representavam a maior parte das exportações e ficaram famosos como Companhia da Índias, que era a empresa de navegação que os traziam para a Europa. A produção da China só veio a diminuir no século XVIII, quando as primeiras fábricas de porcelana na Europa começaram a emergir.
O prato era um símbolo de luxo e no final do século XVIII tornaram-se populares como utensílios na mesa. Em 1750, apareceram os pratos cobertos com uma tampa em forma de sino, ainda usado nos dias de hoje, em restaurantes de alto luxo, dando um refinamento à refeição.
No Brasil, toda a porcelana era importada até a época do Império e o prato "borrão" que era a porcelana que os chineses erravam no tom do decalque, eram considerados refugos e usados pelos escravos. Atualmente se tornaram raras e vendidas a um alto preço para colecionadores.
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